quinta-feira, 24 de março de 2011

LEITURA DE MUNDO, LEITURA DA PALAVRA

Em A Importância do Ato de Ler, Paulo Freire descreve com poesia o momento de sua alfabetização. Diz ele:

"Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-negro; gravetos, o meu giz."

Penso que o amor à lingua, à escrita e aos livros está muito relacionado à forma como tudo isso é nos apresentado. Está ligado à afetividade.

15 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. A alfabetização e todo o aprendizado devem acontecer de maneira lúdica. A criança deve sentir prazer em ler e escrever.A partir do momento em que o professor cria diferentes estratégias para que o mundo da leitura e da escrita esteja diretamente ligado ao contexto da cultura infantil, facilita que se crie uma relaçao de afeto entre o leitor e o livro, entre aquele que escreve e a palavra.
    Fernando L. Pegoraro

    ResponderExcluir
  4. AS LETRAS DE MINHA DESCOBERTA.
    A alfabetização,requer o encantamento por ensinar alguém, ou seja quando ensinamos, precisamos saber o que e para quem estamos ensinado.
    O aprender na sala de aula ou no quintal de uma casa precisa ter interesse e estímulo do professor.
    O ato de aprender a ler precisa ser prazerozo, pois a leitura faz parte da vida diária, não somente na parte de português mas em todas as disciplinas e vida diária, o ler vai desde um simples bilhete a um livro.
    Devemos ter a leitura e a alfabetização como instrumento usado desde a educação infantil, por menor que seja a faixa etária dos alunos precisamos criar um mundo de letras e leitura. Glanice,

    ResponderExcluir
  5. Com relação a educação e o letramento penso, como é importante valorizar o encantamento que as crianças tem pelas lertas, palavras e livros na educaçao infantil. O olhar adimirado pelas figuras do livro a ansiedade em querer explorar aquele livro,estar curiosa para saber se as figuras vão mexer. O professor precisa oportunizar esses momentos de leitura proporcionando monentos prazerosos para que o interesse com o letramento nunca termine como no documentário de Clarice Lispector, quando a menina observa o livro de longe para desfrutar cada monento dessa magia da leitura. Para alfabetizar nao precisa ter classe social, recursos tecnologicaos, mas sim curiosidade, interessepor tudo o que esta ao meu redor por mais simples que seja, como Paulo Freire coloca que o chao e o graveto foram o quadro e o giz.

    ResponderExcluir
  6. Penso que o amor à aprendizagem está relacionado ao incentivo que recebemos dos pais muito antes de entrar na Escola e com a forma como os professores apresentam o encantamento com ensinar e aprender.
    Quando criança, meus pais contavam histórias, brincavam com meu irmão e eu, frequentemente víamos eles lendo e comentando sobre as leituras, e todo comentário sobre aprender era sempre positivo. Resultado: a Escola sempre foi um local agradável e de aprendizagem, nunca a compreendi como castigo. A imagem que tenho dos professores que tive no Ensino Fundamental e Médio são quase todas agradáveis.
    Como filha de professora de Matemática sempre fui estimulada para desenvolver raciocínio lógico. Gostava tanto das aulas que com frequência eu ajudava os colegas e organizava tardes de estudo e comilança na minha casa.
    Depois de todo o estímulo, eu não poderia ter escolhido outra profissão senão ser professora de Física.

    Priscila Pozzer Pedroni

    ResponderExcluir
  7. "Penso que o amor à lingua, à escrita e aos livros está muito relacionado à forma como tudo isso é nos apresentado. Está ligado à afetividade".

    A partir desta ideia de "Paulo Freire" percebe-se que a descoberta e a paixão pela língua estão bastante relacionados de como é apresentado este fantástico universo para as crianças,de como a mesma conhecerá este imenso mundo do letramento nesta etapa da sua vida; através do trabalho de um educador consciente de seu papel, na vida deste ser humano.
    Simone Munaretto.

    ResponderExcluir
  8. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  9. No processo de alfabetização o professor precisa ter um olhar crítico e sensível sobre o tempo de cada aluno. Caso isso não ocorra corre-se o risco de transformar esse período em algo massacrante para o aluno. Por isso concordo com Freire ao dizer que está ligado a afetividade.

    Carla Trentin

    ResponderExcluir
  10. A alfabetização pode ser de inumeras formas e maneiras, considerando os diferentes contextos.
    O professor deve motivar e encantar seus alunos de forma que despertem a curiosidade pela leitura, deve-se ter o afeto pelos alunos e deles pelos professores.
    Luciana

    ResponderExcluir
  11. O processo de alfabetização inicia antes mesmo de a criança conhecer os bancos escolares. Quando lhe é despertado, ou quando surge de sua espontaneidade, o desejo de conhecer o mundo que a cerca, as palavras e a leitura aparecem no cenário de sua vida.
    A inserção da criança no mundo escolar é o que tanto pode continuar, como iniciar também, o processo de alfabetização e letramento com encanto.
    Lembro-me de poucas situações marcantes em minha trajetória de alfabetização: os livros prometidos por meu pai assim que aprendesse a ler, que até hoje são guardados; a cartilha usada na escola lembrada pelas figuras e textos curtos ligados às figuras; e a letra redonda e perfeita da professora ao escrever recados em meus cadernos separados por cores: vermelho de aula e azul de tema...
    Hoje, enquanto alfabetizadora, busco em minha tarefa educativa dar sentido ao que é trabalhado. O resultado é visto no olhar das crianças quando gostam de uma história apresentada ou quando se dão conta de algo que ainda não tinham pensado.
    Cada descoberta com os meus alunos faz-me recorrer a mais estudos e leituras para aprimorar o trabalho em sala de aula. É uma tarefa diária, em nada fácil, mas muito gratificante.
    O melhor ainda é escutar dos alunos na segunda-feira o quanto sentiram saudades de estar na escola para brincarmos, conversarmos e aprendermos juntos!
    - Por Aline Pozzer da Silva -

    ResponderExcluir
  12. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  13. Quando pensamos em processos de aprendizagens, principalmente no que diz respeito aos anos inciais, devemos levar em consideração os aspectos afetivos.
    Paulo Freire nos mostra que a forma como o mundo da leitura e da escrita é apresentado levará ao amor ou desprezo. A afetividade será determinante neste processo.
    Nesse sentido, reflito sobre como está o processo de formação de leitores em nossas escolas? E o processo de alfabetização? Onde está a afetividade nas "grades curriculares"???
    Grande abraço,
    Patrícia Bisinella

    ResponderExcluir
  14. O processo de alfabetização deve ser apresentado de forma carinhosa e divertida, tornando algo prazeroso para os alunos, assim os mesmos sentem prazer em ler e conhecer o novo em qualquer lugar, numa sala de aula, num jardim, a luz de velas no escurinho, seja aonde for, sempre será encantador.
    Beijos,
    Patrícia Cerino.

    ResponderExcluir
  15. O educador que trabalha com alfabetização recebe seus alunos como sujeitos únicos, cada um com sua história de vida e conhecimentos que servirão de patamar para continuar a construir.
    A escola deve ser para o aluno um lugar de aconchego e respeito onde ele consiga aprender mais do que ler e escrever, a ser um cidadão com dignidade.Com esperança e alegria permeando de forma construtiva o contexto escolar podemos fazer a diferença e buscar a plenitude de uma pessoa consciente, com um pensamento mais humano e feliz. Para mim a afetividade é a chave do processo de aprendizagem.
    Abraços
    Camila Mazzotti Moreira

    ResponderExcluir