terça-feira, 5 de abril de 2011

APRENDIZAGEM


              Conforme Vygotsky e Piaget, a aprendizagem se processa em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em que vive. Durante muito tempo a alfabetização foi entendida como a aquisição de um código. Sabe-se que crianças que estão inseridas em ambientes ricos em experiências de leitura e escrita se motivam para ler e escreve.  Com isso, acredito que realizando um trabalho dirigido, respeitando a turma e principalmente, respeitando o aprendizado de cada aluno e aluna, podemos fazer a diferença no processo ensino-aprendizagem.

              "Acredito que a chamada norma padrão, ou a língua falada culta, é conseqüência do letramento, motivo porque, indiretamente é função da escola desenvolver no aluno o domínio da linguagem falada institucionalmente aceita".(Mary Kato).
              "O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo, depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras". (Paulo Freire).
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Juliane Waschow Velho

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Letramento e Alfabetizaçâo

A ação do educador tem papel definitivo na relação que a criança estabelece com o mundo e com o conhecimento. Uma proposta curricular se efetiva no cotidiano, com significações construídas nas mais variadas situações concretas.
 Letramento:
Segundo Ferreiro (1997) salienta que “a invenção da escrita foi um processo histórico de construção de um sistema de representação, não um processo de codificação”. Enquanto a Alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um individuo, ou grupos de indivíduos, o Letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição das competências lingüísticas de uma sociedade.
Alfabetização é o processo pelo qual o sujeito adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja: o domínio da tecnologia para ler e escrever. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia  da escrita denomina-se Letramento, que implica habilidades várias tais como a operação com a leitura e a escrita, não só do ponto de vista da tecnologia, mas quanto aos significados.

O letramento  surgiu como uma perspectiva de construção do sentido. O ser humano está imerso em mundo letrado, no qual os códigos lingüísticos nos circundam em todos os espaços e tempos. Codificar (escrever) e decodificar(ler) não garantem mais a competência lingüística necessária para a interação com a sociedade da informação e do conhecimento. É preciso saber operar com os códigos, com os significados, traduzindo os diferentes códigos e as vivências cotidianas. O letramento sugere a ampliação das experiências lingüísticas do sujeito, para além do caráter meramente instrumental que muitas vezes a escola confere à alfabetização.

O importante para fundamentar a prática é:
Permitir que o sujeito interprete, divirta-se, seduza-se, sistematize, confronte, induza, documente, informe, oriente-se, reivindique, e garanta sua memória. O efetivo uso da escrita garante-lhe uma condição diferenciada na sua relação com o mundo, um estado não necessariamente conquistado por aquele que apenas dominam o código. Por isso, aprender a ler e escrever implica não apenas o conhecimento das letras e do modo de decodificá-las, ou associá-las, mas a possibilidade de usar esse conhecimento em benefício de formas de expressão e comunicação, possíveis, reconhecidas, necessárias e legítimas em um determinado contexto cultural.
A cada momento, multiplicam-se as demandas por práticas de leitura e de escrita, não só na chamada cultura do papel, mas também na nova cultura da tela, com os meios eletrônicos — cibercultura —, pois se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras, frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada.
Responder adequadamente às demandas contemporâneas é ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas, é preciso letrar-se.
O importante é admitir a pluralidade das práticas letradas, valorizando seu significado cultural e contexto de produção. Rompendo definitivamente com a divisão  entre o “momento de aprender” e o “momento de fazer uso da aprendizagem”, os estudos lingüísticos  propõem  a articulação dinâmica e reversível entre “descobrir a escrita” (conhecimento de suas funções e formas de manifestação), “ aprender a escrita” (compreensão das regras e modo de funcionamento) e “usar a escrita” (cultivo de suas práticas a partir de um referencial culturalmente significativo para o sujeito). Segundo Carraher (1989), “a escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não o contrário”.

O desafio do ensino deve ser enfrentado a partir da necessidade  de compreender o aluno para com ele estabelecer uma relação dialógica, significativa e compromissada com a construção do conhecimento. As práticas pedagógicas devem transformar as iniciativas meramente instrucionais em intervenções educativas.   
  Letramento e alfabetização: a língua materna.
Considerando a aprendizagem um processo construtivo que é envolvido por aspectos sociais, históricos e pessoais, é preciso que o educador supere a condição de repassador de conhecimentos prontos, que não tenham nenhuma significação além de si mesmos, e permita que o aluno elabore suas hipóteses e estratégias de leitura e escrita. Neste sentido, o educando e o educador cumprem reciprocamente o papel de investigadores, na busca de conhecimento contínuo. O educador age, propondo desafios distintos a cada educando, para que este supere suas construções iniciais e faça seu percurso de evolução da leitura e na escrita.

        A criança que se alfabetiza num ambiente letrado comenta sobre programas diversos de rádio e televisão, sobre informações e cultura em geral. Ela canta, decide comprar algo, optando por um ou outro produto comercializado, declama e conhece poesias, parlendas e adivinhações, faz inúmeras leituras não convencionais do mundo. Temos aí, do ponto de vista de quem aprende, e não mais do ponto de vista de quem ensina e determina o que é mais fácil ou mais difícil para ser aprendido, um material riquíssimo que pode ser utilizado como textos para o início do letramento. Um vasto leque de opções, repleto de significações do mundo letrado e real da criança, deve ser o ponto de partida para a intervenção pedagógica do educador, ou seja, é preciso conhecer quais são as experiências de letramento que estas crianças trazem de sua vivência fora do espaço escolar para instrumentalizar o processo de construção da leitura e da escrita.
        O educador precisa instigar a criança para a necessidade primeira do ato de ler e escrever. É preciso despertar nela o desejo, o querer, o interesse em perceber as letras, como algo capaz de sensibilizá-la — uma história infantil—, ou ainda, algo que lhe permita comunicar-se — uma cartinha para a professora, a mamãe ou colega. Quando a criança percebe que ler e escrever podem ser interessantes, os horizontes se abrem no processo de ensino e aprendizagem e a comunicação entre quem ensina e quem aprende fica mais forte e significativa; torna-se verdadeira.

                                                                                                                                          Ivaniza Stael

Comentário sobre Paulo Freire

Paulo Freire nos mostrou o caminho para o verdadeiro sentido da educação.Cabe a nós enchergarmos a essência de nossos alunos e valorizá-los atravéz de um trabalho comprometido. Respeitar o conhecimento
prévio da criança e atravéz disto darmos a devida importância e sermos mediadores de um aprendizado para a vida toda.



                                                                                                                          Juliane Waschow Velho

segunda-feira, 28 de março de 2011

Alfabetização

" A escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não ao contrário". FERREIRO (2001)

   A criança é sujeito de sua própria aprendizagem. Traz consigo conhecimentos prévios e uma bagagem cultural que devem ser respeitadas e valorizadas.
    Aprende a ler e a escrever quando lhe é dado a oportunidade de pensar e não de treinar a forma escrita.
    Aprende com facilidade quando o que lhe é ensinado tem significado real para sua vida.
   O texto é a base e o ponto de partida para uma alfabetização com significado.
    O professor é mediador que instiga através de situações problemas o desejo de aprender do aluno, possibilitando a descoberta da função social da escrita, seu real sentido.
    O erro é indicador do nível de compreensão da criança. São as tentativas de chegar ao significado.

Camila Mazzotti Moreira
                                

sábado, 26 de março de 2011

FAMÍLIA JUNTAMENTE COM A ESCOLA

Muitas vezes os pais não aceitam quando é dectado o problema de dislexia em seu filho. Se isso ocorrer vai ficar cada vez mais dificíl a apredizagem do aluno.
O professor deverá ter muito cuidado quando se deparar com essa situação porque se não souber como fazer, com certeza a criança terá um trauma para o resto da vida. O educador deve procurar recursos com leituras e até se for possível fazer cursos sobre dislexia . Quando se conseguir trabalhar pais e
professores juntos com a criança disléxica, procurando recursos, como por exemplo: acompanhamento de médicos, neuropeadiatra, pedagogos, psicopedagogo.   Ao chegar na fase adulta o aluno saberá enfrentar situações e  futuramente consiguirá chegar a ser um grande profissional, mesmo sendo disléxico e não tendo cura.     A escola deve instruir a família, indicando livros para ler.  

Alfabetização e Letramento - Qual caixinha oferecemos aos nossos alunos?

Enquanto alfabetizar limita-se ao trabalho de decodificação de grafemas e fonemas, o letramento trata dos usos feitos da aquisição da leitura e escrita. Apresentar aos alunos o mundo que os cerca de maneira que faça sentido aprender a ler e a escrever não é fácil, mas há caminhos a serem pensados para definir (ou redefinir) a rota de trabalho.
No texto "A caixa de brinquedos" de Rubem Alves é possível pensar sobre qual caixa oferecemos aos nossos alunos. A caixa de ferramentas ou a caixa de brinquedos? Cada uma das caixas possui um sentido, porém, à tarefa educativa é necessário pensar na utilidade para a vida dos educandos: conhecer o que há dentro de qual das caixas é mais importante?

Fica a dica para refletirmos nas palavras de Rubem Alves:
"As ferramentas não nos dão razões para viver. 
Elas só  servem como chaves para abrir a caixa dos brinquedos."


Qual caixinha estamos oferecendo aos nossos alunos?

- Por Aline Pozzer da Silva -

A aprendizagem brincando de aprender!!!!!!!

           De que forma podemos estimular a aprendizagem: por brincadeiras, pelo lúdico, pelas fantasias
           As crianças hoje em dia vem com uma bagagem muito rica de casa, mas infelizmente muitos professores podam essa aprendizagem no início da vida escolar.
           Precisamos mudar a imagem que aula tem que ser aquilo que esta no papel, temos que seguir aquele cronograma que é exigido pela coordenação, criança necessita de tempo para aprendizagem, e não de quantidades exigidas no dia, pois cada indivíduo é único e aprende diferente, tem sua capacidade e necessidade de aprendizagem .
           Cada criança tem seu conhecimento de vida, sua família é diferente, hoje em dia o que menos existe é família formada por pai, mãe e manos e o que a escola mais diz as crianças é que devemos respeitar os valores, mas que valores são esses???
           Coitados o que eles pensam nem sabem, nem conheceram muitas vezes seus pais,ai entra a escola como forma um cidadão para o futuro??
           Acredito que para ser professor tem que fazer um diferencial, ensinar o que os alunos estão solicitando, conviver com suas histórias de vida não ter medo apostar que seu aluno por ser pobre morar em uma periferia, mas ele veio para a escola buscar alguma coisa: uma aprendizagem, carinho, respeito um olhar diferente.
           Ensinar de verdade não é fácil mas  o ensinar com sabedoria  e diferença  pode transformar o aluno em um crítico do conhecimento e de sua aprendizagem por mais simples que seja o ensinar tem que ter um objetivo com resposta, se não tiver resposta positiva ou negativa não esxistiu nada de aprendizagem!!!